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Crimes digitais: como proteger a minha empresa deles

Crimes digitais: como proteger a minha empresa deles

Um dos principais receios das grandes empresas é sofrer com problemas ocasionados pelos crimes digitais.

Isto porque as consequências desses crimes digitais são severas, trazendo uma série de prejuízos para a organização.

Os responsáveis pela segurança digital devem ficar atentos, a fim de minimizar os riscos da ocorrência de problemas desta natureza.

Dessa forma, é possível proteger os dados da organização, implementando uma política de segurança efetiva na área de TI.

Continue lendo e saiba mais sobre os crimes digitais, seus principais tipos, as consequências que podem ocorrer e como realizar uma proteção efetiva para essa situação.

O que são crimes digitais?

Os crimes digitais, também chamados de crimes cibernéticos, são uma modalidade de atividade ilegal na qual criminosos, por meio de dispositivos digitais, realizam atividades ilícitas contra pessoas físicas ou jurídicas.

Alguns dos crimes cibernéticos mais comuns, tanto para usuário quanto para empresas, são:

  • ataques de negação de serviço (DDoS);
  • sequestro de dados (ransomware);
  • invasão de sistemas;
  • instalação de vulnerabilidades ou backdoors sem autorização;
  • vazamento de dados sigilosos ou conteúdo pessoal;
  • rompimento de sistemas de segurança, entre outros.

O que diz a legislação atual sobre os crimes digitais?

A legislação brasileira atual oferece proteção jurídica tanto para empresas quanto para pessoas físicas. Atualmente há duas leis importantes sobre o tema: a nº 12.735/2012 e a nº 12.737/2012.

Elas definem as aplicações penais nos casos de cibercrimes próprios e impróprios, sendo eles:

  • próprios: cometidos contra dados ou sistemas de informações;
  • impróprios: quando o sistema de informação é apenas um meio para a prática do delito.

Essa legislação também permitiu o agravamento das penas em casos de prejuízo econômico, vazamento de dados ou obtenção de conteúdos privados, segredos comerciais ou controle remoto não autorizado de dispositivos.

Quais são os principais tipos de crimes digitais?

Os crimes digitais no Brasil são divididos em três principais tipos: os puros, mistos e comuns, como veremos a seguir.

  • puros: dizem respeito aos crimes que atingem a parte física ou virtual de um dispositivo eletrônico;
  • mistos: são praticados via internet e atingem partes físicas ou virtuais de um dispositivo;
  • comuns: utilizam a internet apenas como um meio para a sua realização.

Pode-se ressaltar que há diversas modalidades de crimes digitais, de forma que os especialistas de TI devem ficar atentos às suas especificações, prevenindo os prejuízos causados por eles. Podemos enumerar:

  • furto de dados;
  • estelionato;
  • uso de softwares falsos para obter dados das vítimas;
  • invasão de dispositivos;
  • fraudes bancárias;
  • obtenção de dados sigilosos, entre outros.

Quais as consequências de ser vítima de crimes digitais?

Os crimes digitais levam a uma série de danos para a área empresarial. Só no Brasil há a perda de US$ 10 bilhões por ano com cibercrimes, segundo a McAfee.

Em todo o mundo, segundo pesquisa da Symantec, são estimados prejuízos de US$ 388 bilhões por ano, superando os valores gerados pelo tráfico de drogas.

Essas, com certeza, são dados alarmantes e que representam o potencial lesivo das práticas criminosas.

Deve-se lembrar que o Brasil foi o segundo país que mais sofreu ataques cibernéticos em 2017, sendo superado apenas pela China.

Os dados que citamos acima deixam uma reflexão importante: os prejuízos dos cibercrimes são altos. E muitas vezes, dependendo da situação, vão além do dano imediato.

Vale lembrar, por exemplo, os processos sofridos pela Sony em 2011, devido à falha de segurança, que permitiu o roubo e vazamento de dados dos usuários da PlayStation Network.

Essa lembrança nos remete a um outro ponto acerca das consequências de sofrer um ataque cibernético: os danos não são apenas financeiros.

Dependendo do tipo de situação a qual a empresa se expõe, há uma quebra de confiança entre cliente e organização, gerando boicotes e diminuição nas taxas de fidelização.

Além disso, há uma questão importante: a empresa é responsável pelas informações que abriga em seus bancos de dados, correspondentes aos usuários e clientes.

Por isso, podemos afirmar, é de extrema importância que sejam evitados os vazamentos de dados sigilosos (informações de documentos, dados bancários, entre outros).

O vazamento de dados pode gerar a quebra de segredos industriais ou comerciais. Por exemplo, informações sobre o desenvolvimento de um novo produto podem chegar nas mãos dos concorrentes

Apenas por esses exemplos é possível compreender que sofrer crimes cibernéticos pode levar a danos consideráveis, de forma que a proteção é a maior aliada para evitá-los.  

Como se proteger de crimes digitais?

Todo gestor de TI deve focar na segurança e proteção de dados. Sem isso, as demais atividades podem ser inviabilizadas por meio de ações cibercriminosas.

Portanto, confira quais são as principais medidas de proteção e garanta a integridade dos dados da sua empresa.

Utilize as medidas padrões de segurança

As medidas padrões de segurança são colocadas em prática por um motivo: elas funcionam. É a primeira barreira para a ação de criminosos. Estão entre elas:

  • usar antivírus atualizado;
  • implementar controle de acesso;
  • realizar backups profissionais;
  • investir em firewalls;
  • realizar bloqueio de sites maliciosos, entre outros.

Mantenha os sistemas atualizados

Outra brecha que facilita a entrada de hackers é por meio de sistemas desatualizados. As atualizações existem justamente para evitar que as vulnerabilidades encontradas continuem sendo exploradas por criminosos.

Faça testes de vulnerabilidade

Pense como seu inimigo: faça testes de vulnerabilidade. Os responsáveis por segurança da informação devem verificar quais são os pontos fracos da organização.

Assim é possível saber se há facilidade para que criminosos possam atuar. Assim pode-se resolver os pontos frágeis antes que hackers os encontrem e atuem a partir dos mesmos.

Crie uma política de segurança

É essencial definir normas, regras e permissões para os colaboradores sobre o que pode e o que não pode ser feito. Condutas erradas facilitam a entrada de criminosos nos sistemas.

Por exemplo, o uso de redes sociais no trabalho pode facilitar o acesso a um link malicioso enviado por algum amigo infectado e, assim, contaminar as máquinas da empresa.

Por esse motivo é comum vermos muitas das organizações vetarem este tipo de site no local de trabalho.

Invista em treinamento dos colaboradores

Colaboradores de outros setores tendem a não saber quais são as condutas seguras, podendo potencializar vulnerabilidades por desconhecimento.

Por isso é essencial treinar os funcionários, não apenas os colaboradores do setor de TI, ensinando-os sobre como proceder nas mais diferentes situações, tanto de forma preventiva quanto na iminência de um ataque digital.

Contrate consultoria de segurança da informação

Para garantir não só uma maior proteção, mas também para ações de contingência de danos no caso de um crime digital, é de extrema importância contar com o auxílio de uma consultora de segurança da informação.

Além de realizar uma análise da atual situação e verificar o que precisa ser corrigido, estas empresas também prestam o serviço de resolução de problemas no caso de um ataque digital.

Assim torna-se possível a aplicação de protocolos de forma rápida, precisa e segura, minimizando danos e permitindo o retorno do funcionamento da organização mais rapidamente.

Esse serviço é essencial para garantir a proteção contra crimes digitais e assegurar que os prejuízos serão reduzidos em caso de ataque. Então não deixe de contar com uma consultoria de segurança.

Conheça os serviços da Eco It e conte com os nossos serviços de proteção e consultoria para se prevenir contra os crimes digitais.